A novidade que está a surgir é: vai nascer a fileira do figo da índia.
Para os menos informados, como eu própria, Fileira para além de significar fila ou linha, é algo que pode ser considerado de produção estratégica a nível nacional. Uma vez considerado estratégico, deve ser desenvolvido até atingir o seu potencial, ou seja ser alvo de programas de desenvolvimento específicos, como este exemplo sobre as fileiras temáticas da região norte.
A definição de fileira que surge em vários documentos do Proder, como este e este, diz o seguinte:
"Fileiras estratégicas" são as fileiras das frutas, flores e hortícolas, azeite, vinho, bem como as fileiras dos produtos produzidos com Indicação Geográfica Protegida (IGP), Denominação de Origem Protegida (DOP) Especialidade Tradicional Garantida (ETG), ou em Modo de Produção Biológico, de acordo com o normativo comunitário e nacional.
Assim sendo, é muito interessante estar inserido numa fileira enquanto produtor. Ganha-se escala e beneficia-se de sinergias e partilha de recursos, e ainda a definição de linhas estratégicas e acções integradas no Plano de Desenvolvimento do Ministério da Agricultura, ou equivalente, como este exemplo da Fileira da Fruta. É boa a perspectiva de vir a existir um Plano de Desenvolvimento para o Figo da Índia!
Uma das principais perguntas para este processo será: quantos são?
Quantos hectares e quantos produtores.
Para fazer esse levantamento o ENFINDIA (Encontro Nacional do Figo da India) lançou no seu site a possibilidade de inscrever uma plantação de figos da índia, ou unidade de transformação ou sistema de distribuição, no Mapa da Fileira.
Nós não perdemos tempo: o nosso pomar já lá está e a CactusExtractus também!
Ninguém melhor do que a Teresa, que está envolvida na organização do ENFIDIA, para explicar a relevância de fazer este Mapa de Fileira:
Com a recolha da informação relativa às plantações instaladas e às unidades de transformação, a comissão organizadora propõe-se organizar o “Mapa da Fileira” que, estando disponível on-line, permitirá uma consulta rápida e imediata sobre quem está na vizinhança de cada uma das plantações, quantos hectares já estão plantados na região, etc.
Também, com a informação recolhida, será possível estimar o potencial produtivo anual o que facilitará o diálogo com potenciais compradores seja de fruta fresca, seja de fruta para transformação."
O mapa merece uma espreitadela, está a ficar bastante composto.
Estou muito interessado, gostaria de poder contactar com a Sra Teresa para programar um projeto em Guiné -Bissau.
ResponderEliminarNeste momento estou na Guiné Equatorial, mas vou para Guiné Bissau dentro de 6 meses. Necessito de mais informação sobre a viabilidade para poder ganhar mais coragem.